O que é a fibromialgia?
É uma síndrome musculoesquelética crónica, não inflamatória e de causa desconhecida. Está na origem de uma incapacidade física e emocional, por vezes grave, que atinge cerca de dois por cento da população.
Origina dor generalizada nos tecidos moles (músculos, ligamentos ou tendões), mas não afecta as articulações e os ossos.
Quais são os fatores de risco?
* Género - as mulheres são cinco a nove vezes mais afetadas do que os homens;
* Idade – inicia-se entre os 20 e os 50 anos, sobretudo, embora também possa afetar crianças e jovens em idade escolar.
Quais são os sintomas?
Dores generalizadas, fadiga, alterações quantitativas e qualitativas do sono e perturbações cognitivas.
Como se diagnostica?
O diagnóstico é essencialmente clínico, servindo os meios complementares de diagnóstico para excluir outras doenças. Assenta, sobretudo, na presença de:
* Dor musculoesquelética generalizada, ou seja, abaixo e acima da cintura e nas metades esquerda e direita do corpo;
* Dor com mais de três meses de duração;
* Existência de pontos dolorosos à pressão digital em áreas simétricas do corpo e com localização bem estabelecida.
Deve ser feito o diagnóstico diferencial com doenças reumáticas inflamatórias, disfunção tiroideia e patologia muscular.
Quais são os fatores de risco?
São bastante amplos. Vão desde os associados com o estado de dor crónica generalizada (idade, sexo, etc.), às características da personalidade pró-dolorosa (perfeccionismo compulsivo, incapacidade de relaxamento e desfrute da vida, incapacidade para lidar com situações hostis, etc.).
Os sinais de alerta para o desenvolvimento da doença são:
* História familiar da doença;
* Síndroma dolorosa prévia;
* Preocupação com o prognóstico de outras doenças coexistentes;
* Traumatismo vertebral, especialmente cervical;
* Incapacidade para lidar com adversidades;
* História de depressão/ansiedade;
* Sintomas persistentes de “virose”;
* Alterações do sono;
* Disfunção emocional significativa;
* Dor relacionada com a prática da profissão.
O conhecimento destes sinais de alerta torna possível a intervenção precoce e a prevenção, evitando o agravamento da doença e o desenvolvimento de complicações.
Como é que se trata a fibromialgia?
Deve ser tratada na rede de cuidados primários de saúde (centros de saúde).
O prognóstico da doença é habitualmente bom.
Os medicamentos usados com mais eficácia são os analgésicos, os antidepressivos tricíclicos e os inibidores selectivos de recaptação da serotonina, os relaxantes musculares e os indutores do sono.
A prática regular de exercício físico também é indicada.
Por vezes são necessárias outras formas terapêuticas, bem como a intervenção da reumatologia, psiquiatria e outras especialidades médicas ou diferentes profissionais de saúde.
É uma doença que requer acompanhamento médico e avaliações periódicas relativamente à evolução das queixas e aos eventuais efeitos adversos da terapêutica. O acompanhamento depende da gravidade da fibromialgia e de outras doenças associadas.
É uma síndrome musculoesquelética crónica, não inflamatória e de causa desconhecida. Está na origem de uma incapacidade física e emocional, por vezes grave, que atinge cerca de dois por cento da população.
Origina dor generalizada nos tecidos moles (músculos, ligamentos ou tendões), mas não afecta as articulações e os ossos.
Quais são os fatores de risco?
* Género - as mulheres são cinco a nove vezes mais afetadas do que os homens;
* Idade – inicia-se entre os 20 e os 50 anos, sobretudo, embora também possa afetar crianças e jovens em idade escolar.
Quais são os sintomas?
Dores generalizadas, fadiga, alterações quantitativas e qualitativas do sono e perturbações cognitivas.
Como se diagnostica?
O diagnóstico é essencialmente clínico, servindo os meios complementares de diagnóstico para excluir outras doenças. Assenta, sobretudo, na presença de:
* Dor musculoesquelética generalizada, ou seja, abaixo e acima da cintura e nas metades esquerda e direita do corpo;
* Dor com mais de três meses de duração;
* Existência de pontos dolorosos à pressão digital em áreas simétricas do corpo e com localização bem estabelecida.
Deve ser feito o diagnóstico diferencial com doenças reumáticas inflamatórias, disfunção tiroideia e patologia muscular.
Quais são os fatores de risco?
São bastante amplos. Vão desde os associados com o estado de dor crónica generalizada (idade, sexo, etc.), às características da personalidade pró-dolorosa (perfeccionismo compulsivo, incapacidade de relaxamento e desfrute da vida, incapacidade para lidar com situações hostis, etc.).
Os sinais de alerta para o desenvolvimento da doença são:
* História familiar da doença;
* Síndroma dolorosa prévia;
* Preocupação com o prognóstico de outras doenças coexistentes;
* Traumatismo vertebral, especialmente cervical;
* Incapacidade para lidar com adversidades;
* História de depressão/ansiedade;
* Sintomas persistentes de “virose”;
* Alterações do sono;
* Disfunção emocional significativa;
* Dor relacionada com a prática da profissão.
O conhecimento destes sinais de alerta torna possível a intervenção precoce e a prevenção, evitando o agravamento da doença e o desenvolvimento de complicações.
Como é que se trata a fibromialgia?
Deve ser tratada na rede de cuidados primários de saúde (centros de saúde).
O prognóstico da doença é habitualmente bom.
Os medicamentos usados com mais eficácia são os analgésicos, os antidepressivos tricíclicos e os inibidores selectivos de recaptação da serotonina, os relaxantes musculares e os indutores do sono.
A prática regular de exercício físico também é indicada.
Por vezes são necessárias outras formas terapêuticas, bem como a intervenção da reumatologia, psiquiatria e outras especialidades médicas ou diferentes profissionais de saúde.
É uma doença que requer acompanhamento médico e avaliações periódicas relativamente à evolução das queixas e aos eventuais efeitos adversos da terapêutica. O acompanhamento depende da gravidade da fibromialgia e de outras doenças associadas.
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